A partir deste sábado, passa a valer o reajuste de 14,12% nas contas de águas da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (CAERN). Com o reajuste, será acrescentada à tarifa social cobrada pela Companhia a importância de R$ 0,054 para cada metro cúbico (mil litros) de água consumida mensalmente; já a tarifa residencial ganha R$ 0,267. Com o acréscimo, o valor do consumo mínimo (10m³) passa a ser de R$ 4,30 e R$ 21,50, respectivamente.
O aumento é fruto de uma reposição tarifária que ocorre a cada quatro anos (diferente do reajuste anual) e é baseado em um estudo contratado pela Caern à Fundação Norte-rio-grandense de Pesquisa e Cultura (FUNPEC), da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
A primeira análise indicava um percentual de 20,5%, segundo a Arsbam.
A recomposição - que substitui o reajuste anual, leva em consideração o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Foi considerado o período de janeiro de 2008 a julho de 2009, de 8,47%, além da elevação dos custos operacionais da Caern.
O reajuste é unitário para todos. Todas as tarifas, independente da categoria, ficarão 14,12% mais caras. Quem mais sentirá o peso da cobrança serão os clientes de residências (com o desconto da tarifa social ou não), que hoje já somam 92% do total de usuários da Caern.
Além desses valores, a conta da Caern ainda inclui outros valores, como a tarifa de excesso (cobrada sobre o que foi consumido além do mínimo, sendo que o valor aumenta de acordo com o consumo) e a taxa de esgoto, o que representa um acréscimo de até 70% no total da conta.
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