segunda-feira, 19 de outubro de 2009

RN É O SEXTO PIOR ESTADO NA RENUMERAÇÃO DE PROFESSORES

  O Rio Grande do Norte é sexto pior Estado em relação à renumeração dos professores. Segundo levantamento realizado pelo portal de notícias G1 a partir de informações do Ministério da Educação (MEC), o RN ocupa a 22ª colocação entre as 27 unidades federativas. O professor potiguar recebe, em média, R$ 1.232. O levantamento, publicado no portal de notícias na tarde desta sexta-feira (16), mostra que os professores da rede básica de educação de 16 Estados recebem salário inferior à média nacional, de R$ 1.527 mensais. Os professores do Distrito Federal são os mais bem remunerados – R$ 3.360, mais que o dobro da média brasileira. O Brasil tem 1,7 milhão de professores na rede básica de ensino. Os números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal. Os valores já incluem gratificações e considera a renda do trabalho padronizado para 40 horas semanais. Em 2003, a média nacional era de R$ 994, o que revela um crescimento de R$ 53,6% na renda dos professores nos últimos cinco anos. Em relação a 2003, quando 19 estados remuneravam seus professores com valores inferiores à média nacional, houve uma pequena melhora dos salários. O levantamento do MEC sobre a folha de pagamento dos educadores também mostra que o professor de Pernambuco é o profissional que recebe a pior remuneração: R$ 982. Em comparação com os R$ 3.360 mensais de média recebidos pelos professores do Distrito Federal, a diferença é de 242%. Para chegar a esses dados, o MEC cruzou dados do próprio ministério com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há cinco anos, os professores do Piauí, com R$ 539, tinham a pior remuneração, enquanto os profissionais de Pernambuco recebiam R$ 701. De 2003 até 2008, os educadores do Piauí viram a sua remuneração dobrar – hoje é de R$ 1.105 – enquanto os profissionais pernambucanos tiveram apenas R$ 281 de aumento.

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