quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O povão vota em quem quer!

Ao que tudo parece, a eleição que findou no domingo, 31, foi uma das maiores demonstrações de que o eleitor está mudando a concepção dos chamados currais eleitorais que os políticos gostam de ter.
Primeiro foi com a eleição para o Governo do Estado. Não foi a “força” de senadores ou deputados que elegeu Rosalba Ciarlini (DEM) governadora do Estado.
O eleitor desejava votar em Rosalba, não tinha quem mudasse essa ideia na mente do eleitor. Tanto é verdade que viraram e mexeram de todas as formas e o resultado foi logo conhecido no primeiro turno.
A eleição presidencial também mostrou o mesmo. Não foi devido a político A ou B que candidato X ou Y teve determinada quantidade de votos. Influenciaram? Sem dúvidas, porém, não foi ao ponto de se vangloriar e sair dizendo que teve mais votos “porque eu apoiei”.
O segundo turno serve de exemplo da “quebra do cabresto” e dos currais eleitorais e das possíveis forças políticas.
Exemplos para justificar não faltam. Aécio Neves em Minas Gerais, tido como salvador da campanha de Serra, não salvou nada. Por lá Serra não venceu.
No RN, em Natal, a prefeita Micarla de Souza que passou a apoiar Dilma no segundo turno, que venceu foi Serra.
E aí, não se pode dizer que Micarla é pé frio, pois passaram a pedir votos para Dilma mais abertamente, já que no primeiro turno estavam todos com fita na boca, o senador Garibaldi Filho [PMDB], o homem de mais de um milhão de votos e o deputado federal Henrique Alves [PMDB], mesmo assim não evitaram Serra ganhar em Natal.
Em Mossoró, a senadora Rosalba Ciarlini, eleita governadora no primeiro turno, que apoiava Serra no primeiro turno e também mantinha uma fita na boca, no segundo turno passou a pedir votos e não evitou a vitória esmagadora de Dilma.
Difícil dizer que as chamadas forças políticas do RN contribuíram de forma decisiva para o eleitor votar em Dilma ou Serra. Se os “maiores” líderes não conseguiram fazer isso, imagine um deputado estadual ou federal.
Quem se vangloriar é pura balela, pois o eleitor, no segundo turno, tinha apenas dois candidatos para votar.
O certo é afirmar que o eleitor não seguiu a orientação dos chamados líderes político.
E isso é excelente para a democracia.

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