O prefeito de Assu, Ivan Lopes Júnior (PP), calcula em R$ 15 milhões o montante necessário para reparar os estragos que as enchentes de 2008 causaram no município.
“Pedimos R$ 1 milhão logo no início para as ajudas emergenciais, mas até agora estamos somando os prejuízos”, informou o prefeito, destacando a construção de 200 casas, recuperação de estradas e negociações com as empresas atingidas como umas das prioridades.
As informações foram dadas hoje (19) durante entrevista ao Jornal 96, da 96 FM.
“A questão não é apenas social, mas econômica, porque a agricultura, a carcinicultura e a produção do petróleo também foram prejudicadas com as águas”, disse.
Segundo Ivan Júnior, além das 200 famílias desabrigadas, muitas ainda se encontram em áreas de risco ou sem acesso à cidade, e pelo menos mil pessoas foram demitidas das empresas de fruticultura em Assu, Carnaubais e Ipaguaçu.
O entrevistado cobrou maior presença do governo federal, que teria prestado apenas o auxílio emergencial, e maior articulação política da governadora Wilma de Faria (PSB). “Ela poderia ter trazido o presidente a nossa região”, reclamou, fazendo referência à visita e posterior assistência de Lula às vítimas da catástrofe de Santa Catarina.
Mais investimentos
Ivan Júnior aproveitou para reivindicar mais investimentos da União no interior, e disse que teria dificuldades em cumprir obrigações sociais como o pagamento do Piso Nacional dos Professores, por exemplo.
“Nós estamos articulando, junto à Femurn (Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte), uma contrapartida do governo federal. Teremos que somar esforços”. Ele também cobrou investimentos na área de saúde para acabar com a "ambulancioterapia".
O prefeito informou que a crise financeira atinge Assu não apenas pela diminuição do Fundo de Participação dos Municípios, mas pela queda dos royaltes, já que o preço do barril de petróleo também foi reduzido.
Fonte: Diógenes Dantas - Portal nominuto
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Confira postagens antigas.