Enquanto o mundo acompanha com preocupação o drama da Guarda Costeira americana para minimizar os danos ambientais com o vazamento de petróleo na região do Golfo do México, há duas semanas, três desastres consecutivos aconteceram no Alto do Rodrigues, quando uma das linhas de conexão no duto coletor de óleo bruto da Petrobras foi rompida.
De acordo com o coordenador de fiscalização do Instituto de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (IDEMA), Hermínio Pereira, o problema foi ainda maior porque o local do rompimento agrega o óleo retirado por outras linhas que são interligadas ao duto. "Não se tem ainda como estimar o volume vazado, mas é uma quantidade considerável, haja vista o porte do duto", aponta ele.
A malha de gasoduto da empresa percorre aproximadamente 300 quilômetros no território potiguar. O primeiro acidente foi notificado pelo Idema no dia 24 de março, na altura do quilômetro 44 do oleoduto, pouco mais de duas semanas depois, dia 10 de abril, outro rompimento foi notificado na altura do quilômetro 31. Há duas semanas, o Instituto voltou a notificar a empresa por um terceiro acidente no quilômetro 13. As três interrupções aconteceram no território de Macau, na linha que liga Alto do Rodrigues à cidade de Guamaré.
Hermínio Pereira estima que cerca de quatro hectares tenham sido atingidos. "O maior problema quando desses vazamentos é que em algumas situações a área pode chegar a ficar infértil, além de outros prejuízos ambientais", diz o fiscal, ressaltado que todo o óleo foi sugado para limpar a área. Já a Petrobras foi notificada a sanar os problemas.
Com informações do Jornal De Fato
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