quinta-feira, 8 de julho de 2010

Ex-policial matou Eliza e Bruno viu, diz delegado

O ex-agente da Polícia Civil mineira Marcos Aparecido dos Santos, de 47 anos, conhecido como “Bola”, passou a ser o principal suspeito da morte e ocultação do cadáver da modelo Eliza Samudio, de 24 anos. A informação foi divulgada nesta quinta-feira pelos delegados Wagner Pinto, da Divisão de Crimes contra a Vida, e Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações da Polícia Civil de Minas.

Ele é proprietário da casa no Bairro Santa Clara, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, apontada por um adolescente de 17 anos como local do assassinato de Eliza. Segundo Wagner Pinto, o menor soube descrever o interior antes de entrar no imóvel, na tarde de quarta-feira, o que não deixa dúvida de que ele presenciou a morte. Ainda de acordo com o delegado, o garoto chorou muito ao entrar na casa.

A polícia afirma que havia uma pessoa dentro do imóvel antes da chegada das viaturas, mas o suspeito conseguiu escapar.

Veja o infográfico e entenda o caso


O adolescente ainda disse que Marcos Aparecido estrangulou a vítima e depois mandou que os demais suspeitos deixassem o local para que ele desovasse o corpo. O crime, segundo a polícia, ocorreu no dia 9 de junho. Os delegados divulgaram uma fotografia do suspeito, que permanece foragido.

Bruno e Macarrão

O delegado Edson Moreira disse que o goleiro Bruno Fernandes de Souza, de 25 anos, o amigo e funcionário dele, Luiz Fernando Ferreira Romão, o Macarrão, e o adolescente estavam no local no momento em que a modelo foi morta. "Agora podemos afirmar que Eliza está morta e a materialidade está indiretamente comprovada”, disse Moreira.

Na quarta-feira, os investigadores apreenderam um Citroën azul, de Marcos, depois de aplicar a substância luminol no porta-malas para ver se havia vestígio de sangue.

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