Assú foi abalado por uma “bomba” neste sábado. Ronaldo que estava quieto, de barba branca e tudo, resolveu abrir o bico e acender o estopim. Conseguiu deixar no ar uma nuvem de fumaça que poderá embaçar a política assuense.
Os blogues de plantão já deram como certo o "racha". Mesmo ainda não tendo sido selado oficialmente, o foguetório foi grande na Terra dos Poetas.
O anúncio do rompimento político chama atenção por vários fatores.
Primeiro: Os ronaldistas já viram que o Jacaré não está morto, nem aposentado. [Na antropologia cultural, Ronaldo é visto como a ponta do fio do coronelismo regional]. Uma vez fora do núcleo do poder, põe fim a um ciclo que se estendeu por um quarto de século.
Segundo: O PT, antes visto apenas como uma mosca na sopa, poderá ter a chance de aumentar o espaço no calderão e assim deixar de comer a canjica pelas beiradas. Desde o início dos anos 80 o relacionamento entre o petismo e o ronaldismo nunca foi amistoso.
Terceiro: Este racha coloca na berlinda a embrionária era “Ivanista”. Se por um lado causa abalo, por outro afasta Ivan de atributos negativos, tipo “subordinação” ou "menino de Ronaldo". Isso lhe dará asas para vôos mais altos e ousados.
Quarto: Resta saber qual a reação do caloroso povo assuense. A questão se torna mais enigmática em relação à câmara de vereadores. Com a eclosão do conflito, como ficará a composição das bancadas?
Abraço para quem é de abraço...
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