Ficou no zero a zero o primeiro debate presidencial da sucessão de 2010, promovido pela TV Bandeirantes.
Ninguém saiu de campo contundido. E nenhum candidato fez um golaço capaz de levar a arquibancada a trocar de time.
Melhor para Dilma Rousseff. Ruim para José Serra. Por quê? A oposição alardeara durante meses que, nos debates, Serra faria picadinho da rival.
Ao deixar a arena inteira, a candidata de Lula cumpriu a tabela. Quanto a Serra, foi como se tivesse cedido o empate num campo que era considerado seu.
De resto, em termos de audiência, o debate perdeu de goleada para o outro evento da noite: a partida entre São Paulo e Internacional.
Na abertura, uma pergunta da produção do programa. Dilma exalava nervosismo. Olhou para a câmera errada. Soou confusa. Perdeu-se no cronômetro.
No curso do debate, Plínio, mais performático, roubou a cena de Marina. Sem nada a perder, fez ironia com as contradições dos três antagonistas. Difícil saber se ganhou votos. Mas divertiu a platéia.Marina salpicou em suas intervenções dados autobiográficos. A infância pobre, a alfabetização tardia, a fome… Uma Lula de saias. E com diploma.
DO TL: Se não houve vencedores houve quem perdeu menos. Além de Dilma que não fez nenhuma catástrofe como esperavam os adversários, Plinio ganhou a simpatia dos telespectadores. No mínimo, ficou conhecido por boa parte do eleitorado que jamais ouvira falar em seu nome. Para exemplificar, ao final do debate, o candidato do PSOL estava no topo do trending topics Brasil, uma espécie de ranking do twitter. Uma qualitativa e tanto…
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