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Professora Amanda Gurgel, do RN, fala sobre situação crítica da educação e vira heroína nas redes sociais
RIO – A professora do Rio Grande do Norte Amanda Gurgel virou heroína da causa da classe, por melhores salários, nas redes sociais. Um vídeo no qual ela silencia os deputados do RN em audiência pública quando fala sobre a situação crítica da educação já tem mais de 54 mil visualizações no You Tube. Desde o começo da tarde desta quarta-feira (18) o nome “Amanda Gurgel”
Em seu depoimento, Amanda Gurgel acaba fazendo um resumo preciso sobre o quadro da educação no Brasil apresentando seu contracheque de R$ 930 reais. “Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho, apresentaram números, e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930″.
A professora continua seu discurso dizendo que “os deputados deveriam estar todos constrangidos com a educação no estado do Rio Grande do Norte e no Brasil. Não aguentamos mais a fala de vocês pedindo para ter calma. Entra governo, sai governo, e nada muda. Precisamos que algo seja feito pelo estado e pelo Brasil. O que nós queremos agora é objetividade”.
PENDÊNCIAS
Ivan ignora medida e não vai deixar o cargo
Enquanto o více-prefeito José Maurício de Melo era empossado na Câmara Municipal, na manhã de ontem, o prefeito Ivan Padilha despachava normalmente no sede da Prefeitura, local onde ficou até o final da tarde, quando saiu para visitar o seu pai fora da cidade.
Segundo Ivan, os vereadores enviaram documento há pouco mais de 10 dias, dando prazo de 5 dias para a administração enviar a cópia de 650 processos de pagamento e todas as licitações de 2009. "Diante da impossibilidade de atender ao pedido, enviamos outro documento explicando que a atitude não estava correta legalmente, mas que abriríamos as portas da Prefeitura para que os documentos fossem acessados", disse Ivan.
Ele reafirma que não sairá do cargo enquanto não receber uma notificação judicial. "Se eu estou atrapalhando as investigações de uma CPI que nem fomos informados, eies deveriam solicitar meu afastamento na Justiça", critica.
Ivan Padilha lembra que os vereadores Janúncio de Freitas Sobrinho, Egrinaldo Xavier Leones e Tá"cia Liane estão sob suspeição, por fraudarem um documento contra o prefeito na Câmara, durante tentativa de cassação de seu mandato através da Comissão Processante 010/10.0 delegado apurou e pediu o indicía-mento por falsidade ideológica e formação de quadrilha:
De acordo com o advogado Verlano Queiroz, o fato de esses três vereadores terem votado na cassação do Prefeito torna o ato nulo, visto que eles estão subjúdice. "Esse ato demonstra mais uma vez que os vereadores não têm nenhum respeito à justíça", disse o assessor jurídico.
"Enquanto não houver uma decisão judicial referendando o ato da Câmara, o Prefeito não entregará o comando do município", enfatiza Verlano, explicando que oficialmente não recebeu nenhuma notificação da Câmara. "O que sabemos é através da imprensa", completa.
O delegado da Polícia Civil, António Pinto, indiciou e pediu a prisão preventiva dos vereadores Janúncío de Freitas Sobrinho, Egrinaldo Xavier Leonês e Tácia Liane e do advogado Marlus César Rocha Xavier por terem falsificado um termo de audiência realizado na Câmara Municipal,
Os vereadores disseram no documento que a seccional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mossoró teria indicado Marlus para defender o prefeito Ivan Padilha, porque o seu assessor jurídico, Verlano Queiroz, não estava comparecendo às audiências quando chamado. No entanto, a ordem negou a indicação.
O pedido de prisão dos vereadores acontece porque o delegado António Pinto os intimou várias vezes, mas eles não compareceram para esclarecer os fatos. Agora o Ministério Público vai analisar o inquérito e se posicionar.
Para António Pinto, o caso é gravíssimo, "files se atrapalharam todo na pressa de cassar o homem (o Prefeito)", disse o delegado, enfatizando ainda que tudo isso foi feito passando por cima de uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado. "São pessoas que se acham acima da legalidade", concluiu.
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