quinta-feira, 19 de maio de 2011

Depoimento da professora Amanda Gurgel no O Globo

O depoimento realista e contundente da professora Amanda Gurgel está chegando na chamada grande imprensa. Na tarde desta quarta-feira, ganhou página do jornal O Globo online, com a exposição do vídeo.

Confira:

Professora Amanda Gurgel, do RN, fala sobre situação crítica da educação e vira heroína nas redes sociais

RIO – A professora do Rio Grande do Norte Amanda Gurgel virou heroína da causa da classe, por melhores salários, nas redes sociais. Um vídeo no qual ela silencia os deputados do RN em audiência pública quando fala sobre a situação crítica da educação já tem mais de 54 mil visualizações no You Tube. Desde o começo da tarde desta quarta-feira (18) o nome “Amanda Gurgel”



Em seu depoimento, Amanda Gurgel acaba fazendo um resumo preciso sobre o quadro da educação no Brasil apresentando seu contracheque de R$ 930 reais. “Como as pessoas até agora, inclusive a secretária Bethania Ramalho, apresentaram números, e números são irrefutáveis, eu também vou fazê-lo. Apresento um número de três algarismos apenas, que é o do meu salário, de R$ 930″.

A professora continua seu discurso dizendo que “os deputados deveriam estar todos constrangidos com a educação no estado do Rio Grande do Norte e no Brasil. Não aguentamos mais a fala de vocês pedindo para ter calma. Entra governo, sai governo, e nada muda. Precisamos que algo seja feito pelo estado e pelo Brasil. O que nós queremos agora é objetividade”.


 PENDÊNCIAS
Ivan ignora medida e não vai deixar o cargo
Enquanto o více-prefeito José Maurício de Melo era em­possado na Câmara Munici­pal, na manhã de ontem, o prefeito Ivan Padilha despa­chava normalmente no sede da Prefeitura, local onde fi­cou até o final da tarde, quan­do saiu para visitar o seu pai fora da cidade.
Segundo Ivan, os vereado­res enviaram documento há pouco mais de 10 dias, dan­do prazo de 5 dias para a administração enviar a cópia de 650 processos de pagamento e todas as licitações de 2009. "Diante da impossibilidade de atender ao pedido, envia­mos outro documento expli­cando que a atitude não esta­va correta legalmente, mas que abriríamos as portas da Prefeitura para que os docu­mentos fossem acessados", disse Ivan.
Ele reafirma que não sai­rá do cargo enquanto não receber uma notificação judi­cial. "Se eu estou atrapalhan­do as investigações de uma CPI que nem fomos infor­mados, eies deveriam solici­tar meu afastamento na Jus­tiça", critica.
Ivan Padilha lembra que os vereadores Janúncio de Freitas Sobrinho, Egrinaldo Xavier Leones e Tá"cia Liane estão sob suspeição, por frau­darem um documento contra o prefeito na Câmara, duran­te tentativa de cassação de seu mandato através da Comissão Processante 010/10.0 delega­do apurou e pediu o indicía-mento por falsidade ideoló­gica e formação de quadrilha:
De acordo com o advoga­do Verlano Queiroz, o fato de esses três vereadores terem votado na cassação do Prefeito torna o ato nulo, visto que eles estão subjúdice. "Esse ato demonstra mais uma vez que os vereadores não têm ne­nhum respeito à justíça", dis­se o assessor jurídico.
"Enquanto não houver uma decisão judicial referen­dando o ato da Câmara, o Pre­feito não entregará o coman­do do município", enfatiza Verlano, explicando que ofi­cialmente não recebeu nenhu­ma notificação da Câmara. "O que sabemos é através da imprensa", completa.

Delegado pede prisão de vereadores em Pendências

O delegado da Po­lícia Civil, António Pinto, indiciou e pediu a prisão preventiva dos vereadores Janúncío de Freitas Sobrinho, Egrinaldo Xavier Leonês e Tácia Liane e do advo­gado Marlus César Ro­cha Xavier por terem falsificado um termo de audiência realizado na Câmara Municipal,
Os vereadores disse­ram no documento que a seccional da Ordem dos Advogados do Bra­sil (OAB) de Mossoró teria indicado Marlus para defender o prefei­to Ivan Padilha, porque o seu assessor jurídico, Verlano Queiroz, não estava comparecendo às audiências quando chamado. No entanto, a ordem negou a indi­cação.
O pedido de prisão dos vereadores aconte­ce porque o delegado António Pinto os inti­mou várias vezes, mas eles não compareceram para esclarecer os fatos. Agora o Ministério Pú­blico vai analisar o in­quérito e se posicionar.
Para António Pinto, o caso é gravíssimo, "fi­les se atrapalharam to­do na pressa de cassar o homem (o Prefeito)", disse o delegado, enfa­tizando ainda que tudo isso foi feito passando por cima de uma deci­são do Tribunal de Jus­tiça do Estado. "São pessoas que se acham acima da legalidade", concluiu.


Fonte: Jornal de Fato (19/05/2011)

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