Autorizados pela justiça, vereadores realizarão sessão de julgamento
Nesta sexta-feira (14), está marcada a sessão de julgamento do prefeito Ivan Padilha, onde os vereadores escutaram em duas horas a defesa do prefeito, sobre as denúncias de desvios de milhões de reais, que entraram nos cofres públicos e não foram comprovados ou foram superfaturados.
A pendenga já vem durando por mais de quatro meses, desde que os vereadores de oposição criaram a primeira Comissão Processante.
NA JUSTIÇA
Os vereadores de oposição criaram três CP, mas o prefeito conseguiu na justiça que duas delas fossem extintas, mas foi a Comissão Processante, nº 010, a grande dor de cabeça. O chefe do executivo usou de todas as manobras para que essa comissão fosse extinta, mas o máximo que conseguiu foi a suspensão da comissão. Pouco, para o pedido do prefeito que queria a extinção da Comissão e das outras e as que ainda fossem criadas, um cúmulo para a justiça.
Nos fóruns de plantão, o prefeito conseguiu que a sessão de julgamento fosse suspensa, fato festejado com fogos de artifício pelos seus correligionários.
Até o STF, entrou foi convocado, para impedir que a sessão acontecesse, mas o Ministro devolveu o processo, dizendo que era de competência do juiz da Comarca local, que estando de férias, não iria dar parecer algum sobre o caso, só quando iniciasse o período do judiciário.
SESSÃO
Assim que chegou, o juiz da Comarca, deu favorável aos vereadores autorizando os (já autorizados por lei) vereadores à realizarem a sessão de julgamento, que está marcada para essa sexta-feira (14), na sede do Poder Legislativo pendenciense, à partir das 10h.
CRIMES PRATICADOS
Entre as denúncias estão:
Superfaturamento em obras;
Licitações feitas de forma irregular;
Pagamento sem autorização da Câmara;
Distribuição de dinheiro em sala de parto, realizado pela irmã e secretária de saúde, Dra Cícera. Denúncia feita pelo enfermeiro Clivanaldo à Polícia Federal;
Empresas fantasmas;
Empresas em nome de ‘laranjas’ com endereço na residência do irmão do prefeito;
Não enviar resposta aos ofícios dos vereadores;
Negar informações aos edis, entre outros.
Prefeito não deve comparecer, segundo algumas pessoas próximas, deverá ser apresentado um atestado médico.
Diversas autoridades do estado já procuraram alguns dos vereadores, na tentativa de desmontar o grupo dos sete vereadores. "Não há o que fazer, nós estamos unidos, o prefeito teve o tempo do mundo todinho, pra fazer as pazes com os vereadores", disse Carlinhos.
Jornal Alto notícias.
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