O novo ministro da Previdência Social, senador Garibaldi Alves (PMDB-RN), disse nesta segunda (3) não ter o currículo que, na avaliação dele, a presidente Dilma Rousseff esperava do ocupante do cargo.
Ele fez a afirmação durante cerimônia em que recebeu o cargo do antecessor Carlos Eduardo Gabas. Convidado por Garibaldi para permanecer no ministério como secretário-executivo, Gabas aceitou.
"Queria agradecer à presidente Dilma Rousseff pela confiança que ela depositou em mim, pelo fato de que não tenho realmente aquele currículo que talvez ela desejasse ter para o ministro da Previdência Social", afirmou.
Garibaldi é um dos ministros indicados pelo PMDB. Em tom de brincadeira, ele disse que chegou a se sentir "revoltado" com o partido por tê-lo recomendado para assumir o que, segundo afirmou, muitos consideram "um abacaxi".
"Me senti intimidado ao assumir o cargo e, às vezes, até revoltado com o meu partido, porque as pessoas me diziam, principalmente agora, no final do ano, em vez de feliz Ano Novo: 'Você vai assumir um abacaxi'; 'Aquele ministério é um abacaxi, prepare-se', o que é uma injustiça, sobretudo com o Gabas, porque o Ministério da Previdência mudou", declarou, em meio aos risos do público.
Ex-ministro
O ex-ministro Carlos Eduardo Gabas anunciou no discurso que foi convidado por Garibaldi e aceitou voltar a ser secretário-executivo, cargo que ocupava antes de assumir a pasta.
O mesmo aconteceu no Ministério de Minas e Energia, também da cota do PMDB. Lá, o ministro que entregou o cargo, Márcio Zimmermann, será secretário-executivo de Edison Lobão, que estará à frente do órgão a partir de agora.
Gabas contou que seria indicado para a presidência dos Correios, mas disse que tomou a decisão a pedido de Garibaldi.
Ele fez a afirmação durante cerimônia em que recebeu o cargo do antecessor Carlos Eduardo Gabas. Convidado por Garibaldi para permanecer no ministério como secretário-executivo, Gabas aceitou.
"Queria agradecer à presidente Dilma Rousseff pela confiança que ela depositou em mim, pelo fato de que não tenho realmente aquele currículo que talvez ela desejasse ter para o ministro da Previdência Social", afirmou.
Garibaldi é um dos ministros indicados pelo PMDB. Em tom de brincadeira, ele disse que chegou a se sentir "revoltado" com o partido por tê-lo recomendado para assumir o que, segundo afirmou, muitos consideram "um abacaxi".
"Me senti intimidado ao assumir o cargo e, às vezes, até revoltado com o meu partido, porque as pessoas me diziam, principalmente agora, no final do ano, em vez de feliz Ano Novo: 'Você vai assumir um abacaxi'; 'Aquele ministério é um abacaxi, prepare-se', o que é uma injustiça, sobretudo com o Gabas, porque o Ministério da Previdência mudou", declarou, em meio aos risos do público.
Ex-ministro
O ex-ministro Carlos Eduardo Gabas anunciou no discurso que foi convidado por Garibaldi e aceitou voltar a ser secretário-executivo, cargo que ocupava antes de assumir a pasta.
O mesmo aconteceu no Ministério de Minas e Energia, também da cota do PMDB. Lá, o ministro que entregou o cargo, Márcio Zimmermann, será secretário-executivo de Edison Lobão, que estará à frente do órgão a partir de agora.
Gabas contou que seria indicado para a presidência dos Correios, mas disse que tomou a decisão a pedido de Garibaldi.
Até Fernando Collor prestigiou o senador Garibaldi Filho
Garibaldi defendeu uma discussão aprofundada da reforma da Previdência e colocou como alternativa “ajustes pontuais”. Em referência ao fator previdenciário, disse que é um desafio “buscar equilíbrio entre tempo de contribuição e tempo de recebimento”.
Para ele, a proposta de substituir o fator previdenciário por uma idade mínima pode ser analisada. “Sabemos muito bem que o fator previdenciário agrava a situação. Ele se insere no cálculo e termina contribuindo para que tenhamos uma cobrança maior para o segurado.”
Trabalhadores informais
No discurso, o novo ministro destacou a meta de incluir no regime de previdência os trabalhadores informais como autônomos, microempresários e empregados domésticos. Disse que implantará medidas de controle e combate a sonegação e fraudes.
Ele colocou como desafios o envelhecimento da população e a necessidade de inclusão de todos os idosos na cobertura previdenciária.
“Os dados estão a indicar que o brasileiro que nasce hoje pode esperar ultrapassar os 73 anos, significando um aumento de expectativa de vida de três meses e 22 dias de 2009 em relação a 2008, o que mostra o Brasil à frente de países como a China, a Colômbia, o Paraguai, a Rússia, entre outros”, disse Garibaldi.
E acrescentou: “A cada ano, vemos significativa expansão da base de idosos, algo entre 3 a 4%. É sabido que quanto mais a população envelhece, mais recursos ela terá que ter para arcar com os benefícios”.
Fonte: Portal G1
Fonte: Portal G1
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