sexta-feira, 8 de maio de 2009

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Carnaubais

Prefeito decreta estado de emergência por causa da cheia

Doutor Fotografia

Estragos provocados pelas chuvas coloca população em situação de risco.

Considerando a enchente do rio Açu, que chegou ao nível do ano passado, quando as águas da enchente inundaram em grande proporção a área urbana e rural do município, o que resultou em danos materiais, ambientais e enormes prejuízos econômicos e sociais. De acordo com a Resolução n° 3 do Conselho Nacional de Defesa Civil – CONDEC, a intensidade deste desastre foi dimensionada como de grande nível.

Segundo o prefeito do município, Luizinho Cavalcante (PSB), concorreram como critérios agravantes da situação de anormalidade o grande número de pessoas desalojadas, residências danificadas, abastecimento de água, estradas destruidas, etc. “Por estas razões declaramos a existência de situação anormal, caracterizada como situação de emergência”. Disse.

O Decreto, (de 4 de maio), vale por um prazo de 90 dias e é válida apenas para as áreas deste município, comprovadamente afetadas pelo desastre, conforme prova documental estabelecida pelo Formulário de Avaliação Preliminar e de Danos. Diante a situação de calamidade, a prefeitura reforçou as ações em resposta as necessidades das famílias afetadas.

Luizinho informa ainda que estão destruídos os acessos aos municípios de Alto do Rodrigues, Porto do Mangue, Pendências, Serra do Mel e comunidades rurais situadas a oeste do município. A grande quantidade das chuvas já registradas, provocou estragos em todas as estradas vicinais.

O rio Açu, que enfrenta uma das maiores enchentes dos últimos tempos, causa prejuízos incalculáveis. Mesmo quem está na parte do tabuleiro acaba sendo afetado.

Na produção agrícola, base da economia local, e centenas de lavouras de milho, feijão, mamão, banana, coentro, pimentão e outras culturas de várzea foram destruídas pela cheia. “Estou preocupado com os prejuízos dos pequenos agricultores, os que sobrevivem da agricultura familiar”, declara Luizinho.

Ações visam amenizar conseqüências

As famílias desabrigadas foram alojadas em casas alugadas pela prefeitura. Outras estão em igrejas, pousadas e prédios públicos, porém, por determinação do prefeito, as aulas do município não foram suspensas. Todos os esforços foram feitos para não prejudicar os 2500 alunos da rede municipal de ensino.

Visando cuidar da saúde da população nesse tempo de calamidade, a prefeitura está dando assistência à população. Para chegar às famílias mais distantes, equipes de PSF já se utilizaram de barcos e helicópteros.

A secretaria de Obras, capitaneada pelo vice-prefeito Nilson Dias, vem tomando medidas possíveis. Máquinas já foram usadas tentando minimizar o problema, todavia, a situação é difícil de ser resolvida em face da grande dimensão territorial do município e as poucas condições que a gestão pública dispõe.

Luizinho espera contar com mais ajuda do governo estadual e federal. O apoio emergencial já estão chegando.

A Defesa Civil do Município continua em alerta diante a previsão de novas precipitações pluviométricas. A barragem Armando Ribeiro, que havia baixado a sangria, voltou a subir e já preocupa as autoridades.

Todos ainda recordam dos imensos estragos ocorridos em 2008, uma das mais graves cheias que o Vale do Açu já sofrera deixando um rastro de destruição na cadeia produtiva e desabrigado um grande número de pessoas em toda região.

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