Sonhos inundados: Pequenos agricultores sentirão o peso nas costas
Os estragos econômicos no Vale do Açu deixados pelas inundações dão trabalho até para serem contabilizados. Só as áreas produtoras de camarão, frutas para exportação e sal R$ 50 milhões, até agora.
A estimativa foi divulgada nesta terça-feira pela secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico. Se incluir estradas, pontes, equipamentos e outros danos, o governo calcula que as perdas somem R$ 100 milhões. Na prática, só mesmo quando as águas descerem é que se pode ter uma real noção dos destroços. O golpe mais duro será contra os pequenos agricultores que ficaram com uma mão na frente e outra atrás.
Do maior ao menor, a crise bateu a porta. Este ano tudo mundo foi pego de surpresa. O ‘repeteco’ da enchente não estava nos planos de ninguém. Mesmo que o inverno encerre agora, os prejuízos são maiores do que o ano passado. A barragem Armando Ribeiro já baixou quase um metro, porém, toda a produção já foi de água abaixo.
As prefeituras que já vinha sofrendo com queda de receita - e a crise mundial - terão mais um agravante. Os poços de petróleo, em sai grande parte, estão parados e daqui a dois meses a arrecadação vai desabar.
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