quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

GRIPE A



A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), através da Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica (Suvige), continua o trabalho de monitoramento dos casos da influenza do tipo H1N1 no Rio Grande do Norte.
Na tarde desta quinta-feira (19) a Sesap recebeu a confirmação do Laboratório Evandro Chagas de um óbito em decorrência da doença, ocorrido no dia 12 de janeiro. Neste mês de janeiro foi notificado ainda mais um caso suspeito da doença, ainda sem confirmação, mas o paciente passa bem.
Para Juliana Araújo, subcoordenadora de vigilância epidemiológica da Sesap, não há motivos para caracterização de um surto de H1N1 no estado. "Não há indicativo de surto. Nos meses de janeiro e fevereiro acontece naturalmente um aumento da procura de atendimento para os casos de doenças respiratórias. E, até o momento, temos apenas um caso confirmado em todo o estado", informou Juliana. 





MINHA CASA NOS MUNICÍPIOS

Mais de quatro mil municípios brasileiros se inscreveram no programa Minha Casa, Minha Vida. A Caixa Econômica Federal registrou, até 30 de dezembro do ano passado, 4.042 propostas municipais de adesão ao programa de habitação popular do governo federal que prevê a construção de 2 milhões de casas e apartamentos em parceria com as prefeituras, estados, iniciativa privada e movimentos sociais. 

Dos 5.565 municípios do Brasil, 4.957 com população a partir de 50 mil habitantes, poderão aderir ao programa. Essa expansão do Minha Casa, Minha Vida para 81,5% das cidades só foi possível graças ao parecer do deputado Henrique Eduardo Alves (RN), relator da Medida Provisória 459/09 que instituiu o programa. O líder do PMDB na Câmara dos Deputados vinculou um bilhão de reais da MP para os pequenos municípios. Esse recursos significam 10% do que estava previsto para o programa.

Na época em que a MP estava em discussão na Câmara, apenas as cidades com população a partir de 100 mil habitantes como Natal, Mossoró e Parnamirim, no Rio Grande do Norte, seriam beneficiadas. Henrique Eduardo Alves se reuniu com a então ministra-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff e defendeu que os municípios com menos de 100 mil habitantes também fossem incluídos. A ministra ponderou que esse não era o foco do Minha Casa Minha Vida.

O relator argumentou que se não chegasse aos municípios menores, o programa iria estimular a migração para grandes cidade. E avisou que iria incluir a emenda no parecer. A emenda do deputado potiguar ampliou, assim, o programa. E foi aprovada por unanimidade no plenário. O substitutivo aprovado permite também a aquisição de imóveis nos municípios com população entre 20 e 50 mil habitantes, desde que sejam respeitados alguns critérios. "O Minha Casa Minha Vida tem, assim, uma dimensão maior, como admite o próprio governo e demonstram os números das adesões dos municípios", destacou o deputado Henrique Eduardo Alves.

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