quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Petrobras deposita mais de R$ 2 milhões na conta da Prefeitura do Alto do Rodrigues

EIDER-MEDEIROS-004A Petrobrás voltou a depositar hoje na conta bancária da Prefeitura do Alto do Rodrigues mais uma quantia milionária referente ao repasse de royalties de janeiro no valor de 2 milhões, 134 mil, 732 reais e 56 centavos, deixando o prefeito do PMDB, Eider Medeiros, literalmente 'nadando' em dinheiro.
A previsão é de que o prefeito Eider Medeiros em pleno ano eleitoral quando disputará a reeleição, deverá receber até setembro, mais de R$ 20 milhões de royalties, dinheiro suficiente para mudar a 'cara' do município do Alto do Rodrigues.
Eider é acusado pelo legislativo de diversos atos de corrupção, superfaturamento e outras maracutaias com o dinheiro público. A Câmara de Vereadores recentemente desaprovou as contas do prefeito, o que teoricamente, o impede de disputar a reeleição.




Suspeitas de irregularidedes no Dnocs tiram Elias Fernandes do comando do órgão

ELIAS FERNANDESElias Fernandes não aguenta pressão e pede demissão
O diretor-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), Elias Fernandes, pediu demissão nesta quinta-feira, 26, após relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) apontar irregularidades em sua gestão.
A decisão foi tomada após conversa entre Fernandes e o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves, seu padrinho político. A saída foi pedida pelo Planalto.
Hoje cedo, o ministro Fernando Bezerra (Integração Nacional) e a ministra Gleisi Hoffman (Casa Civil) conversaram com o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e avaliaram que a situação de Elias Fernandes estava insustentável.
Temer conversou com Henrique Alves, que encaminhou a demissão junto com Fernandes. Ficou acertado que o líder do PMDB indicará o substituto no Dnocs.
Em nota, o ministério afirmou que o secretário Nacional de Irrigação, Ramon Rodrigues, assume interinamente o cargo.
A demissão de Fernandes já havia sido pedida à Casa Civil pelo ministro Fernando Bezerra em dezembro. (Com informações da Folha.com). 




Deputado desafia Dilma e diz que PMDB não perderá cargo




Governo não vai comprar briga com ‘maior partido do Brasil’, afirma Henrique Alves

Principal aliada do PT na coalizão governista, legenda demonstra irritação com ameaça de demissão de filiado

 Deu na Folha de São Paulo

um gesto público de insatisfação com o governo de Dilma Rousseff, o PMDB desafiou ontem o Planalto a demitir o apadrinhado da legenda que comanda órgão federal de combate à seca.

O recado foi dado pelo líder da bancada de deputados federais do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN), que é o candidato oficial da base governista a comandar a Câmara a partir de 2013.

“O governo vai brigar com metade da República, com o maior partido do Brasil? Que tem o vice-presidente da República, 80 deputados, 20 senadores? Vai brigar por causa disso? Por que faria isso?”, questionou Alves, responsável pela indicação sob ameaça de exoneração.

O deputado também cobrou reciprocidade, defendendo que Dilma aja em relação a seu afilhado da mesma forma que agiu com ministros que, mesmo sob suspeita, foram mantidos nos cargos.

No centro da crise está o diretor-geral do Dnocs (Departamento Nacional de Obras Contra a Seca), Elias Fernandes, filiado ao PMDB.

O governo cogita tirá-lo depois que a CGU (Controladoria-Geral da União) apontou desvios de R$ 192 milhões na estatal. O Dnocs é vinculado ao ministro Fernando Bezerra (Integração), do PSB, que confirma a informação de que haverá mudanças no órgão.

“Se fosse assim, o Fernando Bezerra tinha sido demitido; o Fernando Pimentel [Desenvolvimento] tinha sido demitido; o Paulo Bernardo [Comunicações] tinha sido demitido. Mas não. Apresentaram suas explicações, convenceram, com nosso apoio inclusive, e ficaram”, disse Alves.

Ele se referia a ministros contra os quais pesaram suspeitas de irregularidades. Bezerra, de favorecer parentes e seu Estado na liberação de verbas da pasta, entre outros pontos; Pimentel, por suspeitas em consultorias de sua empresa; Bernardo, por suposto uso de jato particular.

Alves acrescentou: “Eu quero o mesmo tratamento ao representante do meu partido no Dnocs. Por que com o PMDB o tratamento é diferente? Não pode se explicar.”

O PMDB é o principal aliado do PT na coalizão de Dilma Rousseff e foi um dos fiadores do governo em votações polêmicas de 2011, como a do Código Florestal.

INTERVENÇÃO

Apesar da aliança, nos bastidores peemedebistas manifestam insatisfação. O partido avalia que não irá ganhar espaço na reforma ministerial e que o governo tenta enfraquecer Alves na disputa pelo comando da Câmara.

Apesar do acordo para a candidatura do peemedebista, setores do PT trabalham para que isso não aconteça.

A demissão de Fernandes já havia sido pedida à Casa Civil pelo ministro Fernando Bezerra em dezembro.

O vice-presidente Michel Temer (PMDB), porém, interferiu na última quinta ao convocar o ministro para uma conversa em seu gabinete.

A Folha apurou que Bezerra foi lembrado nesse encontro que também enfrenta suspeitas de irregularidades e que foi defendido pelo PMDB.

Nessa conversa, o ministro foi convencido em rever sua posição e encaminhar para o TCU (Tribunal de Contas da União) o relatório da CGU, inclusive avalizando a defesa do Dnocs.

As declarações ontem do ministro de que a faxina no Dnocs será feita, porém, surpreenderam o PMDB.

Por essa razão, Alves teria feito a citação explícita a Pimentel, ministro mais próximo de Dilma, e Paulo Bernardo, marido de Gleisi Hoffmann (Casa Civil), a quem compete operar a demissão.

O próximo foco de conflito com o PMDB será a Petrobras. Segundo peemedebistas, o ministro das Minas e Energia, Edison Lobão (PMDB), já foi informado da exoneração do presidente da Transpetro, o ex-senador Sérgio Machado, indicado por Renan Calheiros (AL), líder do PMDB no Senado. “Isso seria acertar o coração de Renan”, disse Alves.







PASTOR SELEDON MARQUES DESABAFA

PASTOR CLAMA PELO FIM DA ACOMODAÇÃO E DA DISSIMULAÇÃO NA IGREJA

O pastor e médico Seledon Marques, homem de conduta ilibada e de caráter cristão acima de qualquer suspeita enviou, via email, para vários pastores da Assembléia de Deus - IEADERN, onde tece comentários lúcidos e diretos acerca da crise que se instalou na administração da Igreja.
Seledon Marquies tem uma vida inteira de dedicação a Obra de Deus, em especial a Assembléia de Deus do RN, onde é considerado, pelo povo - diaga-se de passagem - um profeta de Deus. Ele mantém um dos mais brilhantes serviços de assistência socilal, junto com amigos e irmãos, que serve a Igreja Evangélica do RN de forma esplendorosa.
A carta enviada pelo pastor Seledon Marques está publicada na íntegra e sem comentários deste blogueiro. Ela, por sí só, já é boa o bastante. Vamos à carta:

PASTORES DA CASA DE DEUS, a Paz do Senhor.



Vejamos nossas responsabilidades enquanto é tempo.
A Sociedade e a Igreja estão atentas à possibilidade de novos descalabros na Igreja de Deus aqui em Natal, mormente na IEADERN, depois do esgoto drenado e do conteúdo altamente séptico e fétido dum antraz em nossa agremiação religiosa. Que asco! Que vergonha!
Não faz muito tempo, porém já começamos a sentir a "brisa" da acomodação e da dissimulação com os últimos e energúmenos acontecimentos.
Não se faz necessário profundos nem extensos argumentos para afirmar esta verdade. Senão vejamos: é assustador ver que o Presidente da Comissão Eleitoral é o homem que não faz muito tempo causou uma tsunami financeira na cidade onde atuava como obreiro. Mentira ou verdade? Má fama dos mal informados ou injustiça a um inocente? Por que então o tal obreiro mudou de cidade? Não está então faltando um HOMEM para tapar a brecha dessas feiuras? A perspectiva já se apresenta sombria antes mesmo da sacramentação da assunção do futuro Pastor Presidente. Nenhum candidato está percebendo isso? Ou é mais vantajoso não querer ver?
É amargoso. É triste. É ignominioso. É humilhante. É acachapante. É para, inteligentemente, evitar confessar-se evangélico, e muito menos Pastor, numa hora como essa.
Não somos crianças, não somos adolescentes desvairados e inconsequentes sem ponderarmos o que estamos fazendo e querendo. Temos que ter Temor de Deus, Honradez, Simplicidade, menos Sede de Poder, menos Sede de Dinheiro, senão a Mídia, a Sociedade e o Ministério Publico já estão aí a espreita para o mais novo e escandaloso espetáculo do novo pastorado. Afora o inferno, isso não é bom pra ninguém.
Os outros eu não sei, não os conheço de perto. Mas o candidato Pastor Martin Alves de Souza o vi rapazinho lá no Seridó. Éramos rapazolas, crentes de verdade, grandemente empolgados e altamente comprometidos com o Reino de Deus. E agora, como estamos? Ele hoje com 58 anos e eu com 60 anos? Valeu a pena todo o denodo, renuncia própria e sacrifício pela Obra, e empunhando a bandeira de uma Igreja Evangélica hoje de dignidade duvidosa? Depois ele foi para o Oeste. Não nos encontramos mais tão facilmente. Tenho uma idéia das suas origens, embora não conheça bem sua Família. Estudei Odontologia com sua esposa (Família de elevada dignidade).
CRISE, palavra de origem chinesa, segundo a Psicóloga Marta Suplicy, em seu livro "Sexo para Adolescentes". O referido substantivo também aponta para duas grandes saídas: vai-se de vez para o fundo do poço, pro limbo, pra lama; ou sobe-se direto para o pináculo da gloria, da vitória. Eis aí a inominável oportunidade para virarmos Heróis de Deus ou Vilões dos Homens e do Diabo.
Seledon Marques de Oliveira, 60 anos de idade, 46 anos de crente comprado e lavado no Sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (e também da Igreja). Cheguei aos 14 anos, um menor de idade, quase uma criança. Tive bons motivos para bradar a fé que abracei em Cristo Jesus numa Igreja que era um exemplo a época. Escândalos públicos de minha Família? Não constam. Zelo pela Obra do Magnificentíssimo Mestre? Elevado. Folha de serviços prestados? Só os Céus podem dizer. Vivência sob três pastorados... A dispensação JOÕES - Pr JOÃO Batista da Silva, Pr JOÃO Gomes da Silva, e por último, Pr Raimundo JOÃO de Santana.
Com a primeira dispensação João - fui até Evangelista. Com a segunda dispensação João - fui a Pastor. Com a terceira dispensação, mesmo havendo me apresentado formalmente ao homem de Deus em seu Gabinete, consegui a execração de 13 anos sem cometer crime hediondo.
Como seremos lembrados logo após nossa morte? Especialmente os que militam a nobre causa do Evangelho da Paz? Como haveremos de combater o esgoto nojento do inferno que está velozmente vindo em direção dos nossos Netos? Se não preservarmos nossa Dignidade Interna, seremos tão beócios e tão oligoides de nos expormos gratuitamente na impiedosa e infernal Mídia dos homens sem Deus? Aproveitemos a boa crise, e façamos o dever de casa. Se teimarmos pela via inversa, o cenário COM CERTEZA já estará armado para outro demoníaco e evitável espetáculo.
Caso eu esteja errado, e injuriando Alguém, ou alguma Instituição, já estou disponível para as explicações cabíveis sejam na Assembleia Ministerial, sejam na Assembleia Geral, sejam na Mídia, sejam na Justiça.
É da mais alta importância tomar cuidado com esses Estatuto e Regimento tendenciosos e humanisticamente direcionados (tenho-os comigo, e obviamente os estou lendo).
Não pleiteio cargos, nem vantagens financeiras. ELE mas deu. Estou tentando resgatar a alegria e o prazer de proclamar as Sacrossantas Verdades do Evangelho como em priscas eras.



Em Cristo Jesus,
Seledon Marques de Oliveira - Pastor da IEADERN








Deu no Jornal de Fato hoje!

Maioria das cidades do RN listadas pela CGU é administrada pelo PMDB
 

Das cidades que aparecem com obras consideradas irregulares, conforme relatório feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) - que averiguou obras conveniadas pelas Prefeituras com o Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS), 11 são administradas por prefeitos do PMDB, mesmo partido do diretor-geral do órgão, ex-deputado estadual Elias Fernandes, e do padrinho político dele, deputado federal Henrique Eduardo Alves. A CGU afirmou que existiam indícios de que os recursos liberados por Elias teriam interesses políticos e, pegando a deixa dessa afirmação, o JORNAL DE FATO fez um comparativo dos municípios beneficiados pelo Dnocs com a votação obtida pelo filho de Elias, Gustavo Fernandes - eleito deputado estadual em 2010, bem como com os votos direcionados a Henrique.
Segundo o relatório da CGU, foram constatadas irregularidades nos municípios de Água Nova, Alto do Rodrigues, Caraúbas, Coronel Ezequiel, Jardim de Piranhas, Lajes, Macaíba, Pedra Grande, Pedra Preta, Parazinho, Portalegre, Rafael Fernandes, Ruy Barbosa, Senador Elói de Souza, São Bento do Norte, São João do Sabugi e Serra de São Bento. Nessas cidades, exceto onde o PMDB não está no comando das Prefeituras, o filho do diretor-geral do Dnocs foi bem votado. Em outras, apesar de ter à frente um prefeito peemedebista, Gustavo não se saiu bem nas urnas. Foi o que ocorreu em Macaíba, administrada pela peemedebista Marília Dias. Lá, Gustavo Fernandes obteve apenas 66 votos. Em compensação, o deputado federal Henrique Eduardo Alves foi agraciado com 7.819 votos.
Embora tenha vínculos políticos no Alto Oeste, a votação obtida por Gustavo Fernandes no município de Alto do Rodrigues - localizado na região do Vale do Açu - chamou a atenção: 1.762 votos, correspondendo a 22,2% dos votos válidos. Henrique foi votado por 1.552 eleitores. A cidade é administrada por Eider Medeiros (PMDB) e recebeu R$ 600 mil para a construção de casas, cuja obra foi considerada irregular pela CGU.
Em Caraúbas, município administrado por Ademar Ferreira (PSB), o Dnocs liberou R$ 500 mil para a construção de açude. Lá o prefeito apoiou Henrique Alves, que obteve 2.572 votos. O filho de Elias Fernandes ficou com apenas 11. Em Ruy Barbosa, a votação de Henrique foi de 1.349, contra apenas um em prol de Gustavo Fernandes. Em Serra de São Bento, que tem o prefeito Francisco Erasmo de Morais (PP), ocorreu o inverso: Henrique ficou com 19 votos, contra 1.260 de Gustavo Fernandes.
O município de Lajes, localizado na região Central do Rio Grande do Norte e administrado por Benes Leocádio (PMDB), foi agraciado com R$ 1 milhão, divididos em dois convênios, sendo um de R$ 600 mil para a construção de um pontilhão e outro de R$ 400 mil para a construção de barragem. Lá, o filho do diretor-geral do Dnocs obteve apenas 10 votos, já Henrique Alves foi a opção de 2.297 eleitores.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Confira postagens antigas.