O Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação (FNDE) depositou nas contas correntes das secretarias de
educação dos municípios, dos estados e do Distrito Federal R$
386.001.708,00 para a alimentação escolar dos 45,6 milhões de alunos da
educação básica e de jovens e adultos. Foram R$ 143.288.130,00 para os
estados e R$ 242.713.578,00 para os municípios, referentes à quinta
parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar.
De acordo com a legislação, o orçamento do programa, que este ano é
de R$ 3,1 bilhões, deve ser repassado em dez parcelas. O objetivo é
atender, em caráter suplementar, os alunos matriculados em creches, na
pré-escola, no ensino fundamental e médio e em turmas de educação de
jovens e adultos. Também prevê o atendimento em escolas indígenas e
quilombolas e em escolas que oferecem ensino integral que aderiram ao
programa Mais Educação. O cálculo do repasse das parcelas obedece ao
valor per capita, que varia entre R$ 0,30 a R$ 0,90 por dia.
Pelas regras do programa de alimentação escolar, 30% do valor repassado pelo FNDE devem ser investidos na compra de produtos da agricultura familiar, medida que estimula a economia local.
A
denúncia é da vereadora Dôra (PSD) que visitou na semana passada o
estádio de futebol, depois de ter recebido a notícia do descaso do
prefeito Eider Medeiros com pelo menos três famílias.
Dôra
sempre muito prestativa com a população e preocupada com os problemas
do município, fez visita no estádio de futebol e constatou que existem
pelo menos três famílias "passando os dias" em condições precárias.
Até
o momento, só propaganda que construir casas, reformou mais de 700, que
recebeu cinco milhões do governo estadual, mas há várias famílias que
perderam tudo na enchente e não tem para onde morar.
Uma das famílias falou que o prefeito colocou para morar em uma vila da sobrinha do prefeito, mas como um atraso nos aluguéis a família teve que sair e ficar no vestiário do estádio, com a promessa que a casa dessa família será construída.
Pelas regras do programa de alimentação escolar, 30% do valor repassado pelo FNDE devem ser investidos na compra de produtos da agricultura familiar, medida que estimula a economia local.
Do blog Alto Notícias...
Famílias ainda "vivem" nos vestiários do estádio municipal.
Neste banheiro "sobrevivem", uma mãe e dois filhos.
Familia vive em um vestiário com a promessa de receber uma casa, desde da enchente de 2009.
Uma das famílias falou que o prefeito colocou para morar em uma vila da sobrinha do prefeito, mas como um atraso nos aluguéis a família teve que sair e ficar no vestiário do estádio, com a promessa que a casa dessa família será construída.
Neste vestiário além da fedentina, um dos quartos dá acesso ao túnel que tem água desde da enchente de 2009.
O
local, além de não ser o adequado, não tem higiene, a fedentina toma
conta, nos túneis que dá acesso ao campo de futebol, está alagado desde a
enchente de 2009 e até agora o governo "fazendo acontecer", não tomou
nenhuma iniciativa para resolver o problema das famílias e do campo de
futebol.
A
vereadora Dôra disse que o que realmente falta é vergonha na cara desse
prefeito que leva o tempo em denegrir os vereadores e não cuidar do
povo da cidade. "Eu levarei esse caso pessoalmente ao Ministério Público
para que possa conhecer a verdadeira ação desse governo desastroso",
disse a vereadora Dôra.
Municípios assumirão Programa do Leite
Recomendada pelo Ministério do Desenvolvimento Social, iniciativa deve ser implantada em 2012
O
Programa do Leite deve ser municipalizado no início do próximo ano. A
informação é do diretor geral da Emater, Ronaldo Cruz, que informou que a
iniciativa do governo do estado é uma recomendação do Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome que financia parte do programa.
Segundo ele, a proposta já foi apresentada a cerca de 50 prefeitos de
municípios do Rio Grande do Norte que avaliaram a mudança de forma
positiva. "O
Ministério observou que a questão do controle dos beneficiários, que
atualmente é feito pela Secretaria de Trabalho, Habitação e Assistência
Social (Sethas), acontecia de forma mais organizada quando gerido
pelos municípios, a exemplo do Ceará", disse Ronaldo. Aquisição e pagamento do leito continuará a cargo do Governo do Estado Foto: Eduardo Maia/DN/D.A Press |
O
diretor geral da Emater explicou que a municipalização do Programa do
Leite deve acontecer por meio de um termo de cooperação técnica entre
as prefeituras e o governo do estado, onde os municípios ficariam
responsáveis apenas pelo controle dos beneficiários e a distribuição do
leite. "O município vai indicar os postos de distribuição do leite e
o trabalho deverá ser realizado por servidores da própria prefeitura.
Não existirá repasse de dinheiro para os municípios para que essa
distribuição seja operacionalizada", disse. De acordo com Ronaldo, a
aquisição e o pagamento do leite continua a cargo do governo do estado
e será centralizado na Secretaria de Agricultura.
Ele explicou que o Rio Grande do Norte possui dois programas de distribuição de leite. Um deles é financiado exclusivamente pelo governo do estado e custa R$ 62 milhões por ano aos cofres do estado. O outro é o Programa de Aquisição de Alimentos - modalidade leite, que custa R$ 18 milhões por ano, e é financiado pelo governo federal (80%) com contrapartida do governo do estado (20%). A diferença entre os dois, além dos valores envolvidos, é que o programa do governo federal é focado na agricultura familiar e o leite é comprado de pequenos produtores. Já no programa estadual não há restrição em relação à compra de leite dos grandes produtores. "No próximo ano nós vamos tentar fortalecer o programa do governo federal no Rio Grande do Norte, porque o Ministério de Desenvolvimento Social já sinalizou com a perspectiva de repassar mais recursos para o RN se a gente tiver um cadastro maior de pequenos produtores", disse.
Ele explicou que o Rio Grande do Norte possui dois programas de distribuição de leite. Um deles é financiado exclusivamente pelo governo do estado e custa R$ 62 milhões por ano aos cofres do estado. O outro é o Programa de Aquisição de Alimentos - modalidade leite, que custa R$ 18 milhões por ano, e é financiado pelo governo federal (80%) com contrapartida do governo do estado (20%). A diferença entre os dois, além dos valores envolvidos, é que o programa do governo federal é focado na agricultura familiar e o leite é comprado de pequenos produtores. Já no programa estadual não há restrição em relação à compra de leite dos grandes produtores. "No próximo ano nós vamos tentar fortalecer o programa do governo federal no Rio Grande do Norte, porque o Ministério de Desenvolvimento Social já sinalizou com a perspectiva de repassar mais recursos para o RN se a gente tiver um cadastro maior de pequenos produtores", disse.
Fernanda Zauli //Diário de Natal
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