
Carlos Magno nasceu em Portalegre, mas trabalhava havia muito tempo em Pau dos Ferros, ensinando em escolas particulares, dando aulas de Língua Portuguesa, e depois foi aprovado em concurso público da Uern, na qual lecionava no curso de Letras. Ultimamente, ele estava concluindo doutorado na Universidade Federal do Ceará (UFC).
O delegado Inácio Rodrigues disse que oficialmente não se pode dizer que o corpo encontrado é do professor. "Encontramos um corpo totalmente carbonizado, dentro do carro dele, por isso as suspeitas. Mas a confirmação oficial só através de exames que devem ser feitos no Itep, em Natal", comentou. No início da noite de ontem, a reitoria da Uern divulgou nota de pesar e anunciou luto de três dias e suspensão das atividades no campus de Pau dos Ferros nesta terça-feira.
"Embora a confirmação oficial dependa de exames técnicos realizados pela perícia do Itep, diante de um forte clima de pesar e consternação, a Uern, através da direção do campus de Pau dos Ferros, decreta luto de três dias e suspende as atividades no campus de Pau dos Ferros nesta terça-feira, dia 22, em sinal de respeito aos sentimentos da família, dos alunos e colegas do professor Carlos Magno Viana Fonseca. À comunidade acadêmica e sociedade em geral, a Uern enfatiza que lamenta profundamente a brutalidade e violência que envolvem esse caso", diz a nota da Uern.

No carro do professor foram encontrados
restos de livros, os óculos dele e uma sandália que ele estava usando
quando saiu de Pau dos Ferros. A namorada dele disse que, antes de sair,
Carlos Magno ligou para ela, informando que iria para sua casa, mas não
chegou.
Amigos, colegas de trabalho e ex-alunos do
professor usaram as redes sociais na Internet para lamentar a perda de
Carlos Magno e a indignação com a violência cometida. Policiais
militares que estiveram na área onde o carro foi encontrado disseram ter
ouvido barulho de tiros na noite de domingo. O delegado Inácio
Rodrigues disse que não há até o momento nenhuma informação que aponte
uma linha de investigação definitiva para o caso.
Fonte: Jornal de Fato.
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