Mais da metade das cidades brasileiras ainda usa lixões para descartar resíduos
Mais
da metade dos municípios brasileiros não tem uma estrutura considerada
por especialistas adequada para o depósito do lixo gerado pelos seus
habitantes. O dado faz parte do Atlas de Saneamento 2011, estudo
divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
nesta quarta-feira (19), feito com base nas estatísticas contidas na
Pesquisa Nacional de Saneamento Básico que tem 2008 como ano de
referência.
De
acordo com dados da análise do instituto, 50,8% das cidades do país
ainda recorrem aos lixões para destinar a maior parte dos seus
resíduos, em vez de aterros ou aterros sanitários, estruturas que - se
bem mantidas - garantem o armazenamento adequado do lixo sem graves
danos ao meio ambiente.
O estudo aponta que a situação mais crítica é a das regiões Norte e Nordeste do país, onde o porcentual de lixo depositado em lixões chegava a 89,3% e 85,5%, respectivamente.
O estudo aponta que a situação mais crítica é a das regiões Norte e Nordeste do país, onde o porcentual de lixo depositado em lixões chegava a 89,3% e 85,5%, respectivamente.
De
acordo com o IBGE, “ainda que a pesquisa registre uma diminuição desse
percentual nas últimas décadas, ele é ainda elevado e deve ser diminuído
para que se cumpra o que estabelece a lei”.
Legislação
Em
agosto 2010, uma lei determinou que, até 2014, os lixões sejam
eliminados de todo o território nacional, pois podem causar a
contaminação dos lençóis freáticos com chorume (substância tóxica),
entre outros problemas ambientais. No último dia 11, o R7 publicou notícia em que mostra que, um ano após a lei ter passado a vigorar, o país não construiu nenhum novo aterro e ainda possui mais de 3.500 lixões a céu aberto. As informações são do próprio Ministério das Cidades.
Do R7
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