quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Correios e sindicato entram em acordo para pôr fim à greve

A Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), aceitou nessa terça-feira (4) proposta da direção dos Correios para colocar fim à greve que começou no dia 14 de setembro.


Os sindicalistas concordaram em ter seis dias de trabalho descontados a partir de janeiro, sendo meio dia por mês, num total de 12 parcelas. Quem preferir, pode autorizar desconto em período menor. O desconto dos dias parados era o principal entrave para um acordo que colocasse fim à paralisação.

A proposta prevê ainda pagamento de aumento real de R$ 80 retroativo a 1º de outubro. E o reajuste de 6,87% nos salários e benefícios a partir de 1º agosto. Os trabalhadores também aceitaram trabalhar durante finais de semana e feriados para colocar em dia as entregas atrasadas. Foram quatro horas de negociações até o acordo ser fechado.

O acordo vai ser levado para votação em assembleias e, se aprovado, os funcionários retornam ao trabalho na quinta-feira. O documento precisa ter o apoio de pelo menos 18 dos 35 sindicatos vinculados à Fentect para passar a valer.

"Não foi a melhor proposta, mas foi a proposta possível. Depois de 21 dias de greve, os funcionários estavam ansiosos para voltar ao trabalho", disse o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva.

O vice-presidente de Gestão de Recursos Humanos dos Correios, Larry de Almeida, disse que a previsão é de que as entregas sejam normalizadas até a próxima semana em todos os estados, com exceção de São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia. Nesses três estados, o trabalho deve levar mais tempo. Cerca de 136 milhões de correspondências estão atrasadas hoje no país.

Almeida disse que a negociação com o sindicato foi "difícil", mas afirmou que o acordo "conjuga os interesses dos trabalhadores, da empresa e, acima de tudo, os interesses da sociedade."


Luizinho diz que repete chapa de 2008


Carnaubais - O prefeito Luiz Gonzaga Cavalcante Dantas, "Luizinho", do PSB de Carnaubais, disse que não convidou a mulher do ex-prefeito Zenildo Batista (PMDB), Alzenir de Sousa (PSD), para sua chapa em 2012, quando pretende concorrer à reeleição. Segundo ele, a chapa está fechada do mesmo jeito que venceu em 2008. Acrescentou ainda que também já fechou todos os nomes que vão se candidatar a vereador. Luizinho se elegeu em Carnaubais pela primeira vez em 2000, assumindo em 2001.
Em 2004, perdeu a eleição para Zenildo Batista de Souza, do PMDB, que já havia sido prefeito da cidade uma vez. Em 2008, Luizinho deu o troco, derrotando seu adversário para governar até 2012. Mas o quadro não está favorável a ele, diante das dificuldades financeiras que tem enfrentado desde os últimos dois anos imposto pela crise mundial.
Para as próximas eleições, provavelmente Luizinho terá como adversário direto novamente Zenildo Batista, não como candidato a prefeito, mas na sombra da mulher Alzenir de Souza. É neste sentido que estão trabalhando no município.
Zenildo é médico e tem procurado trabalhar nas cidades vizinhas e até mesmo em Carnaubais, buscando ampliar seus espaços políticos. Outro pré-candidato a prefeito de Carnaubais é o empresário Dinarte Diniz, que tem também comparecido com muita frequência ao município buscando espaços.
Mas não será fácil tomar a Prefeitura de Luizinho, assim como ele tomou de Zenildo em 2000, perdeu em 2004 e tomou em 2008. Desta vez Luizinho quer cumprir os dois mandatos e assim concluir os projetos que diz ter preparado em benefício do município. Afirma que tem apoio de cinco vereadores na Câmara Municipal e bases de apoio sólidas tanto na cidade como na zona rural.
Já os assessores de Zenildo Batista dizem que esta informação a respeito das bases sólidas não é real. Que Luizinho está enganado quanto aos apoios que pensa que tem. O prefeito Luizinho evitou comentar as declarações dos assessores de Zenildo, mas reconheceu que vai ter dificuldades para se reeleger em 2012. E cita as eleições de 2000, 2004 e 2008 como exemplo.
Na ótica dele, o cidadão de Carnaubais não gosta de repetir. "O que se configura um erro do ponto de vista governamental, pois em quatro anos não dá tempo de executar todos os projetos que temos, diante das dificuldades que as Prefeituras enfrentam", destaca Luizinho.
Fonte: Jornal de Fato

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