A maioria dos sindicatos de
trabalhadores dos Correios rejeitaram, em assembleias promovidas ontem
(5) em todos os estados e no Distrito Federal, o acordo fechado na
terça-feira (4) entre a Federação Nacional dos Trabalhadores de Empresas
de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect) e a direção da estatal,
na audiência de conciliação do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Com a decisão, a greve da categoria, que já dura 22 dias, prosseguirá e será julgada na segunda-feira (10) pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos. Segundo o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva, pelo menos 18 dos 35 sindicatos da categoria se posicionaram contra o acordo de ontem, que previa aumento real de R$ 80 a partir de outubro e aumento linear de salários e benefícios de 6,87%.
Com a decisão, a greve da categoria, que já dura 22 dias, prosseguirá e será julgada na segunda-feira (10) pela Seção Especializada em Dissídios Coletivos. Segundo o secretário-geral da Fentect, José Rivaldo da Silva, pelo menos 18 dos 35 sindicatos da categoria se posicionaram contra o acordo de ontem, que previa aumento real de R$ 80 a partir de outubro e aumento linear de salários e benefícios de 6,87%.
A proposta acordada também previa a
devolução do valor correspondente aos seis dias de greve que já foram
descontados dos trabalhadores em folha de pagamento suplementar. Esses
dias seriam descontados posteriormente, na proporção de meio dia de
trabalho por mês. Os outros dias de greve seriam pagos e,
posteriormente, compensados pelos trabalhadores que fariam horas extras
nos fins de semana e feriados.
No comunicado enviado ontem aos sindicatos, a Fentect alertou que já existe no TST jurisprudência desfavorável à categoria em relação ao pagamento dos dias parados e às cláusulas econômicas. Por isso, pediu que a categoria aprovasse o acordo.
No comunicado enviado ontem aos sindicatos, a Fentect alertou que já existe no TST jurisprudência desfavorável à categoria em relação ao pagamento dos dias parados e às cláusulas econômicas. Por isso, pediu que a categoria aprovasse o acordo.
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