A ingenuidade
típica de uma menina simples, de família evangélica e origem humilde,
que mora em uma cidade do interior da Paraíba, foi literalmente quebrada
pela ação de um homem, que se aproveitou da facilidade promovida pela
internet. Esta é a realidade vivida pela família de uma garota de apenas
12 anos de idade, moradora da cidade de Pocinhos, distante 158
quilômetros de João Pessoa. Ela conheceu um rapaz de 21 anos,através de
um site de relacionamentos e chegou a encontrar pessoalmente com ele
cinco vezes. No último encontro, ela foi convencida a praticar sexo com o
acusado. Há cerca de 30 dias, a jovem acessava sua página pessoal no
site Orkut, quando localizou a página do acusado, identificado como
“Anderson”, morador do bairro Dinamérica, em Campina Grande. Após
algumas conversas com o rapaz, a menina marcou o primeiro encontro
pessoal. Em uma moto, “Anderson” foi até Pocinhos, onde se encontrou com
a garota quatro vezes. Nos primeiros contatos, a atitude do rapaz não
passava de carícias, segundo depoimento dado pela jovem. “Nestes
primeiros encontros nós só ‘ficamos’. Ele ainda chegou a falar com meus
pais, dizendo que queria namorar comigo, mas eles não aceitaram”,
declarou.
Na manhã da última terça-feira, dia 8,
depois de combinar o primeiro encontro fora de Pocinhos, “Anderson”
voltou à cidade. Por volta das 9h30, ele chegou à Escola Municipal Padre
Galvão a procura da menina, que já o aguardava e, juntos, viajaram para
Campina Grande. Os amigos da criança perceberam a sua ausência e
informaram o fato a direção da escola, que aguardou o retorno da menina,
que só aconteceu por volta das 12h. “Ela contou que primeiro ele a
chamou para ir ao cinema e, depois, quando já estava aqui em Pocinhos,
disse que queria lhe levar para uma pousada. Ela aceitou porque está
totalmente apaixonada por ele. Esse rapaz se aproveitou da ingenuidade
da menina para fazer esta barbaridade”, declarou uma tia da garota. Ao
tomarem conhecimento da situação, os familiares da menina procuraram as
autoridades policiais e o Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente,
que conseguiram identificar e prender o responsável pelo abuso. O caso
foi encaminhado para Campina Grande, onde foi atendido pela delegada
Alba Tânia Abrantes, da Delegacia Especializada no Combate a Crimes
contra Infância e Juventude. Ao ser questionado pelas autoridades
policiais, “Anderson” confessou que manteve relações sexuais com a
garota.
Nem da Rocinha está no presídio de Bangu
O governo do Rio
de Janeiro vai pedir a transferência do traficante Antônio Francisco
Bonfim, o Nem, e de outras lideranças criminosas da Favela da Rocinha
para presídios federais. Os criminosos foram presos no cerco policial
montado na comunidade, nesta semana. Nem, apontado como chefe da
quadrilha que controla a venda de drogas na Rocinha, foi preso na
madrugada de hoje (10), quando tentava fugir da comunidade no
porta-malas de um carro.
Segundo o secretário de Segurança em exercício do Rio de Janeiro, Edval Novaes, em um primeiro momento, eles serão mantidos em Bangu 1, mas o governo já está solicitando sua transferência, para a Justiça. “Estamos tomando providências para que essas pessoas saiam do estado. Assim que o trâmite legal ocorra, eles são transferidos. Estamos avaliando quais serão [os presos transferidos], mas com certeza as principais lideranças, pessoas que apresentarem possibilidade de risco maior”, disse.
Segundo o secretário de Segurança em exercício do Rio de Janeiro, Edval Novaes, em um primeiro momento, eles serão mantidos em Bangu 1, mas o governo já está solicitando sua transferência, para a Justiça. “Estamos tomando providências para que essas pessoas saiam do estado. Assim que o trâmite legal ocorra, eles são transferidos. Estamos avaliando quais serão [os presos transferidos], mas com certeza as principais lideranças, pessoas que apresentarem possibilidade de risco maior”, disse.
Nem da Rocinha está no presídio de Bangu
Quinze pessoas foram presas ontem e hoje
durante a operação de cerco montada pela Polícia Militar, em conjunto
com a Polícia Federal, entre elas, Nem e dois homens que, segundo a
polícia, tinham papeis importantes dentro da quadrilha: Anderson Rosa
Mendonça, o Coelho, e Sandro Luis de Paula Amorim, o Peixe.A prisão de
Nem foi dificultada na noite de ontem (9) porque dentro do carro havia
um homem que se identificou como cônsul honorário da República
Democrática do Congo e impediu a vistoria, alegando imunidade
diplomática. O suposto cônsul, o motorista e dois advogados, teriam
tentado subornar policiais militares com R$ 1 milhão, mas a Polícia
Federal se juntou à Polícia Militar, fez a varredura no carro e
encontrou Nem escondido no porta-malas. Segundo o superintendente da
Polícia Federal no Rio de Janeiro, Valmir Lemos de Oliveira, o
Ministério das Relações Exteriores foi contactado pela Polícia Federal,
para confirmar se o homem preso é mesmo cônsul do Congo ou não. Segundo o
chefe de Estado-Maior operacional da Polícia Militar, coronel Alberto
Pinheiro Neto, o cerco da Rocinha é o primeiro passo do processo de
pacificação da comunidade.
O coronel não revelou, no entanto,
quando será iniciada a ocupação efetiva da favela. ”Vamos recuperá-la no
momento adequado. Haverá retomada desse espaço, promovendo o retorno da
lei e da ordem, procurando evitar qualquer dano colateral à população.
Quero pedir um voto de confiança dos moradores. Essa ação será vitoriosa
com a ajuda deles, através de denúncias deles. Vamos distribuir
telefones [para que as pessoas façam denúncias]. Como a quadrilha está
desarticulada, esse é um momento muito bom para que as pessoas que
desejam viver em paz denunciem, que avisem onde estão drogas e
armamentos”, afirmou o coronel. Pinheiro Neto disse que será necessário
um efetivo “muito grande” para ocupar a Rocinha, o Vidigal e outras
favelas próximas. Entretanto, ele não explicou como a Polícia Militar
conseguirá manter o morro ocupado até que sejam formados os policiais da
Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Atualmente, há quatro presídios
federais que podem receber Nem e a quadrilha que comanda o tráfico de
drogas na Rocinha: Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e
Mossoró, no Rio Grande do Norte. O presídio instalado em solo potiguar,
inclusive, recebeu o narcotraficante Fernandinho Beira-Mar, um dos mais
perigosos do Brasil.
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