terça-feira, 12 de abril de 2011

Deputados se solidarizam com Antonio Jácome

O pronunciamento do deputado Antonio Jácome (PMN) já passa dos 40 minutos. Ele nega que tenha qualquer envolvimento com adultério e aborto. Os deputados estaduais estão fazendo apartes e se solidarizando com o parlamentar do PMN.

“(Antonio Jácome) Sabe tanto quanto eu que os momentos são provações que temos que passar. Quanto mais nos aproximamos de Deus mais somos escolhidos para sofrer esses momentos”, destacou o deputado José Dias.

Antonio Jácome se emociona e credita denúncias a interesses político

O deputado estadual Antonio Jácome chorou ao fazer o pronunciamento na Assembleia Legislativa se defendendo de acusações de que cometeu adultério e provocou aborto.

“Você se tornar o deputado mais votado do Estado sem ter ajuda partidária, sem ter um padrinho político. A quem interessa atingir a minha honra, a história de 20 anos de vida pública? Nunca respondi a um processo, nunca fui indiciado. Tentam atingir minha honra”, comenta.

Presidente da Assembleia se solidariza com Antonio Jácome

O presidente da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Ricardo Motta, fez um aparte ao pronunciamento do deputado Antonio Jácome e se solidarizou com a defesa que ele faz contra as denúncias de que praticou adultério e foi expulso da Assembleia de Deus.

“Receba nossa solidariedade. Quero que transmita a dona Edna,s ua esposa, seus filhos, receba o apoio do seu amigo, do seu companheiro. Eu me vinculo ao sentimento doloroso que ora passa nesse momento difícil da sua vida”, disse Mott.

Do Panorama Político


Sarney vai levar aos líderes partidários revisão do Estatuto do Desarmamento

Logo ao chegar ao Senado, na manhã desta terça-feira (12), o presidente do Senado, José Sarney, disse que vai submeter às lideranças partidárias, a proposta de elaboração de uma lei que revise o Estatuto do Desarmamento. Sarney também disse ser possível a realização de novo referendo para tratar do desarmamento. Na última sexta-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) defendeu a retomada da discussão sobre o desarmamento e sugeriu, inclusive, a convocação de um novo referendo.

- Desde o princípio, tenho dito a vocês que acho possível e acho que temos que tomar uma iniciativa nesse sentido. Vou tratar disso na próxima reunião com os líderes dos partidos para ver se nós imediatamente temos condições de votar uma lei modificando o que foi decidido no referendo, e fazendo um novo referendo - afirmou o parlamentar (foto).
Na consulta popular realizada em 2005, mais de 60% da população votou contra a proibição do comércio de armas de fogo e munições no país.

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