Uma imagem vale mais do que mil palavras, mas as sete fotos inéditas do atirador Wellington Menezes divulgadas nesta sexta-feira pela Polícia Civil do Rio continuam deixando as pessoas sem ter o que dizer. Encontradas no computador de Wellington, cinco delas mostram o jovem de barba, em uma posando como um homem-bomba e segurando a carta de suicídio que deixou na escola Tasso da Silveira, na qual dizia que “os impuros” não deveriam tocar seu corpo sem luvas e pedia piedade aos animais.
Em outra foto, Wellington posa apontando um revólver para a própria cabeça, à semelhança de Seung Hui-Cho, o estudante sul-coreano que matou 32 pessoas numa universidade americana antes de cometer suicídio. Hui-Cho também tinha 23 anos quando chacinou os colegas – evento que completa 4 anos amanhã, 16 de abril. É dele o título de pior atirador de escola de todos os tempos.
Wellington posa em duas fotos como se mirasse a câmera, em ambas usando um revólver prateado. Mas escolheu o outro revólver, mais escuro, para apontar para a própria cabeça.
Laudo da polícia mostrou que, dos 66 disparos, 60 foram feitos com um dos revólveres.
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