As chuvas deste ano fizeram as primeiras vítimas no município de Ipanguaçu. O nível do sangramento do Açude Pataxó subiu durante o final de semana e algumas famílias tiveram que deixar as suas casas na tarde desta segunda-feira, 25.
Segundo o presidente da Defesa Civil Municipal, Luis Alberto, a água começou a invadir as casas por volta das 15 horas, forçando a remoção de oito famílias. “Cerca de 25 pessoas foram alojadas no Centro Social da localidade”, informou.
Cerca de 15 residências foram atingidas pela água, mas apenas seis ficaram alagadas. “As demais ficaram cercada pela água, mas não houve invasão”, relatou Luis Alberto, que esteve no local.
O prefeito de Ipanguaçu, Leonardo Oliveira, também acompanhou a remoção das famílias e, no momento, prometeu dar total assistência a todos os atingidos. “Vamos alojar e garantir assistência médica e alimentos para todas as famílias”, declarou.
Luis Alberto informou que uma reunião de emergência foi realizada com todas as secretarias municipais, que participarão ativamente de todas as ações que se tornarem necessárias. “A secretaria da Saúde, por exemplo, já disponibilizou uma assistente social para atender as famílias atingidas”, contou.
As casas atingidas ficam localizadas no bairro Maria Romana, mas outros três bairros – Ubarana, Manoel Bonifácio e Frei Damião – estão na rota de risco em caso de enchente.
Felizmente, Luis Alberto informou que a água recuou já no final da tarde de ontem e o momento é de tranquilidade. “O problema está estabilizado. A tendência é que a água baixe por conta da falta de chuvas na região durante o dia de hoje (ontem)”, explicou, já no início da noite.
Luis Alberto ressaltou que por enquanto não existe motivo para preocupação. “O Açude Pataxó está com a sangria diminuindo e a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves (em Itajá) ainda está a cerca de 70 centímetros de sangrar”, observou.
O presidente da Defesa Civil também destacou que a Prefeitura está acompanhando tudo, visitando açudes, entradas de rios, cabeceiras e barragens.
Fonte: Jornal de Fato/Magnos AlvesSegundo o presidente da Defesa Civil Municipal, Luis Alberto, a água começou a invadir as casas por volta das 15 horas, forçando a remoção de oito famílias. “Cerca de 25 pessoas foram alojadas no Centro Social da localidade”, informou.
Cerca de 15 residências foram atingidas pela água, mas apenas seis ficaram alagadas. “As demais ficaram cercada pela água, mas não houve invasão”, relatou Luis Alberto, que esteve no local.
O prefeito de Ipanguaçu, Leonardo Oliveira, também acompanhou a remoção das famílias e, no momento, prometeu dar total assistência a todos os atingidos. “Vamos alojar e garantir assistência médica e alimentos para todas as famílias”, declarou.
Luis Alberto informou que uma reunião de emergência foi realizada com todas as secretarias municipais, que participarão ativamente de todas as ações que se tornarem necessárias. “A secretaria da Saúde, por exemplo, já disponibilizou uma assistente social para atender as famílias atingidas”, contou.
As casas atingidas ficam localizadas no bairro Maria Romana, mas outros três bairros – Ubarana, Manoel Bonifácio e Frei Damião – estão na rota de risco em caso de enchente.
Felizmente, Luis Alberto informou que a água recuou já no final da tarde de ontem e o momento é de tranquilidade. “O problema está estabilizado. A tendência é que a água baixe por conta da falta de chuvas na região durante o dia de hoje (ontem)”, explicou, já no início da noite.
Luis Alberto ressaltou que por enquanto não existe motivo para preocupação. “O Açude Pataxó está com a sangria diminuindo e a Barragem Armando Ribeiro Gonçalves (em Itajá) ainda está a cerca de 70 centímetros de sangrar”, observou.
O presidente da Defesa Civil também destacou que a Prefeitura está acompanhando tudo, visitando açudes, entradas de rios, cabeceiras e barragens.
CHUVAS ALAGAM 15 CASAS EM IPANGUAÇU
Municípios do interior já sofrem com inundações
Embora o volume pluviométrico acumulado do ano esteja abaixo da média histórica para o Sertão do Rio Grande do Norte, o município de Ipanguaçu já passa a enfrentar problemas de inundações por causa das chuvas do “feriadão”, período em que choveu 44,2 milímetros.
O acumulado de chuvas do ano em Ipanguaçu, município situado na região do Vale do Açu, chegou a 327,1 mm segundo o posto pluviométrico da Emater e também a 460,00 mm, de acordo com o posto da Base Física da Emparn.
O volume de água acumulado no açude Pataxó, com capacidade para 15 milhões de metros cúbicos, já preocupa a população ribeirinha, pois o rio do mesmo nome se encontra assoreado e pelo menos 15 casas do bairro Maria Romana já foram invadidas pelas águas pluviais neste final de semana. Sexta-feira, o açude Pataxó estava com uma sangria de 15 a 20 centímetros de lâmina d’água na sexta-feira, dia 22, que passou para 10 cm no fim da tarde de ontem.
Já no Seridó, a Barragem Passagem das Traíras, localizada na divisa dos municípios de São José do Seridó e Jardim do Seridó, também começou a sangrar na manhã do dia 22. Capacidade para armazenar 49.702.393,65 m³, o reservatório abastece parte da Zona Norte de Caicó.
O tempo chuvoso que caracterizou todo os quatro dias do “feriadão” da Semana Santa, incluindo a quinta-feira, dia 21, em homenagem a Tiradentes, deve perdurar neste três dias, segundo previsão do Setor de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte (Emparn). “A previsão é de tempo nublado e com pancadas de chuvas no litoral e interior do Estado”, destacou o meteorologista Gilmar Bristot, em virtude de uma condição de instabilidade do clima, associado à presença da chamada Zona de Convergência Intertropical
Tais previsões são confirmadas pelo Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC), que aponta para tempo instável com curtos períodos de sol e chuva no Rio Grande do Norte durante o dia de hoje, com a tendência de continuar a presença do sol entre variação de nuvens e pancadas de chuvas isoladas e localmente fortes em todas as regiões do Estado.
A Emparn informa que da quinta-feira, dia 21 e até às 7 horas de ontem, choveu em 69 municípios, com o maior volume de chuvas ocorrendo em Serra Negra do Norte, 192,2 milímetros; Caicó, 178,4 mm; Jardim de Piranhas, 174,0 mm e São Fernando, 16,4 mm, todos na região do Seridó. Também choveu bem em Patu, 142,4 mm e Viçosa, 104,3 mm, na região Oeste e Canguaretama, 113,3 mm, na região Agreste.
Outra informação importante dada por Gilmar Bristot, é quanto às estatísticas do volume de chuvas acumulada nos quatro primeiros meses de 2011. De janeiro até agora, a Emparn informa que choveu em 130 dos 167 municípios do Rio Grande do Norte. Desses municípios, apenas 49 choveu acima da média histórica de 500 milímetros para o semiárido nordestino.
Fonte: Tribuna do Norte
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