Cem por cento dos esgotos coletados na
cidade de Pendências, pela Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do
Norte (Caern), estão sendo utilizados em uma ação pioneira de reuso de
esgoto tratado. A experiência serve como base para o plantio de capim
numa área que no total terá 15 hectares destinados para esta cultura,
vizinha à Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) local.
A informação é do pesquisador e engenheiro da Caern, Marco Calazans, que na última sexta-feira (16) apresentou painel no I Workshop Projeto Caatinga Viva : Biomassa como Alternativa Energética para o Brasil e o Rio Grande do Norte, realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), no Tirol. Calazans falou sobre "Tratamento e Reuso de Águas Residuárias Domésticas". Ele ressalta que neste verdadeiro campo de testes em larga escala a céu aberto, a Caern aceitou o desafio de demonstrar que esgoto pode virar energia. A primeira colheita deve ocorrer em fevereiro de 2012.
A experiência integra o programa Caatinga Viva, patrocinado pelo programa Petrobras Ambiental, da estatal petrolífera brasileira, e reunindo instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), organização não governamental Carnaúba Viva, IFRN, Associação Norte-Riograndense de Engenheiros Agrônomos (ANEA) e a Caern. "A Companhia está realizando uma ação de baixo custo com potencial para gerar grandes resultados para à preservação ambiental e a economia da região do Vale do Açu", salienta o engenheiro, coordenador e representante da empresa estadual de saneamento nessa experiência. Na plateia, estavam estudantes dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia dos Estados das regiões Norte e Nordeste.
O capim colhido em Pendências vai servir de matéria prima para a produção de briquete - tipo de lenha ecológica feita a partir dessa vegetação e de restos de podas de carnaúba, entre outros insumos - como é mais conhecida a lenha ecológica, prensada nas fábricas de beneficiamento. E vai virar combustível para indústrias cerâmicas do Vale, a partir da fábrica que está sendo construída em Ipanguaçu. O reuso de esgotos dispensa o uso de fertilizantes, pois o efluente sai da ETE com nitrogênio, fósforo e potássio, elementos químicos ricos em nutrientes para o solo. Tudo está a mão, água disponível, redução de gasto com energia, e possibilidade de entre cinco e seis meses poder colher o capim, no ponto ideal para virar lenha ecologicamente correta. O projeto pode ainda deter a devastação da caatinga, que já perdeu 50% de sua cobertura no Rio Grande do Norte.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Caern
A informação é do pesquisador e engenheiro da Caern, Marco Calazans, que na última sexta-feira (16) apresentou painel no I Workshop Projeto Caatinga Viva : Biomassa como Alternativa Energética para o Brasil e o Rio Grande do Norte, realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRN), no Tirol. Calazans falou sobre "Tratamento e Reuso de Águas Residuárias Domésticas". Ele ressalta que neste verdadeiro campo de testes em larga escala a céu aberto, a Caern aceitou o desafio de demonstrar que esgoto pode virar energia. A primeira colheita deve ocorrer em fevereiro de 2012.
A experiência integra o programa Caatinga Viva, patrocinado pelo programa Petrobras Ambiental, da estatal petrolífera brasileira, e reunindo instituições como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), organização não governamental Carnaúba Viva, IFRN, Associação Norte-Riograndense de Engenheiros Agrônomos (ANEA) e a Caern. "A Companhia está realizando uma ação de baixo custo com potencial para gerar grandes resultados para à preservação ambiental e a economia da região do Vale do Açu", salienta o engenheiro, coordenador e representante da empresa estadual de saneamento nessa experiência. Na plateia, estavam estudantes dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia dos Estados das regiões Norte e Nordeste.
O capim colhido em Pendências vai servir de matéria prima para a produção de briquete - tipo de lenha ecológica feita a partir dessa vegetação e de restos de podas de carnaúba, entre outros insumos - como é mais conhecida a lenha ecológica, prensada nas fábricas de beneficiamento. E vai virar combustível para indústrias cerâmicas do Vale, a partir da fábrica que está sendo construída em Ipanguaçu. O reuso de esgotos dispensa o uso de fertilizantes, pois o efluente sai da ETE com nitrogênio, fósforo e potássio, elementos químicos ricos em nutrientes para o solo. Tudo está a mão, água disponível, redução de gasto com energia, e possibilidade de entre cinco e seis meses poder colher o capim, no ponto ideal para virar lenha ecologicamente correta. O projeto pode ainda deter a devastação da caatinga, que já perdeu 50% de sua cobertura no Rio Grande do Norte.
Com informações da Assessoria de Imprensa da Caern
Projeto pioneiro é implantado em Pendências, no Vale do Açu
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