Ginásio derrubado no bairro Novo Jardim - Foto Marcos Dantas
Os moradores de Jardim de Piranhas ainda estão assustados com o vendaval, registrado na tarde de quinta-feira (03) e que provocou vários estragos, como derrubada de árvores, destruição do ginásio de esporte, de postos de combustíveis, dentre outros prejuízos. Os maiores efeitos foram sentidos nos bairros Novo Jardim e Emboca. Em entrevista à Rádio Caicó AM, a dona de casa Benúbia Melo dos Santos contou que estava em casa, no inicio do vendaval. Sua primeira atitude foi fechar as portas. "Quando meu filho abriu a janela já foi vendo o ginásio de esportes desabar e o telhado sair voando. Foi tudo em questão de segundos. A primeira coisa que eu imaginei era que o mundo estava se acabando", disse.
Opinião semelhante é da estudante Sara, de apenas 12 anos de idade. Evangélica, ela contou à reportagem que durante o vendaval estava orando e lendo a bíblia. "Eu pensei que era Jesus que estava voltando e o mundo se acabando. Fiquei desesperada, pois estava uma tarde tranqüila e de repente um trovão forte foi ouvido e o vendaval destruindo tudo por onde passava", contou.
Já sua mãe, Dona Clébia diz não ter dúvida de que a mão de Deus evitou com que a tragédia no bairro Novo Jardim não fosse mais intensa, já que no momento em que o ginásio foi derrubado, estava fechado e não havia ninguém praticando esportes em seu interior. Mesmo morando a apenas seis meses em Jardim de Piranhas, ela conta que em Natal, onde viveu toda a sua vida, jamais se deparou com um fenômeno desta natureza. "Eu precisei escorar a porta, porque tivesse deixado aberta, minha casa estava longe. Foi uma ventania rápida, mas forte demais. A chuva era tão forte, que parecia que a casa estava destelhada. Era cada gota pesada, parecia uma cachoeira", finalizou.
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