quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Ministério Público determina investigação sobre alagamento em Jucurutu e o prefeito Júnior Queiroz culpa o Dnocs

Júnior Queiroz na companhia de Rosalba vendo os estragos da enchente
O problema de alagamentos em Jucurutu será alvo de investigação do Ministério Público Estadual. Na edição do Diário Oficial de ontem, uma portaria assinada pelo promotor Paulo Carvalho Ribeiro solicita informações à Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Prefeitura de Jucurutu e ao Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs).
O prefeito de Jucurutu, Júnior Queiroz, afirma que a culpa pelos alagamentos é do Dnocs, enquanto o órgão federal explica que a última enchente, que resultou no desalojamento de quase 500 pessoas, não tinha como ser evitada.
No dia 25 de janeiro, uma chuva de 176,3mm resultou no alagamento de dezenas de casas no bairro Vila Santa Isabel e Conjunto do Dnocs, em Jucurutu. A Prefeitura afirmou que as bombas que o motivo para o alagamento, recorrente na região, são os diques construídos pelo Dnocs para barrar a água no Rio Piranhas/Açu e a falta de manutenção das comportas de maré e bombas do local.
 “O dique foi construído pelo Dnocs, o sistema operacional das bombas e comportas são de responsabilidade do Dnocs e o Dnocs tem apenas um funcionário na cidade para tomar conta disso tudo. A manutenção é precária e quase não existe”, acusou o prefeito Júnior Queiroz.
Afirmando que o diretor-geral do Dnocs, Elias Fernandes, sequer atende aos seus telefonemas, Júnior Queiroz disse que tentou entrar em contato com o órgão durante o período posterior à enchente para que fosse oferecido auxílio ao município, mas que nada foi feito. Por isso, além das informações que forem solicitadas pelo MP, Júnior Queiroz garante que também vai fazer a denúncia contra o diretor do Dnocs. “Não temos nenhum convênio com o Dnocs. Todos aqueles equipamentos são de responsabilidade deles. Vou denunciar que ele (Elias Fernandes), por ser um servidor público, não poderia deixar de me dar a devida atenção”, disse Queiroz.
O MP deu prazo de 10 dias para que a Prefeitura envie informações sobre algum convênio realizado com o Dnocs para a manutenção e conservação dos diques e das bombas, além de ter solicitado ao Dnocs informações sobre os equipamentos e, aos Bombeiros, o laudo da vistoria realizada no dia 25 de janeiro.
Fonte: Tribuna do Norte

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