Os quatro policiais militares que ainda se encontravam detidos acusados de corrupção em investigação do Ministério Público denominada Batalhão Mall foram liberados ontem. O próprio Ministério Público Estadual requereu a soltura dos presos: o tenente-coronel Wellington Arcanjo de Morais; o major Carlos Alberto Gomes de Oliveira; o sargento Francisco Xavier Leonez e; o soldado Demétrio Rebouças Torres.
elisa elsie/tribunadonorte
Wendell Beetoven pediu liberação dos policiais ainda detidos
Wendell Beetoven pediu liberação dos policiais ainda detidos
Na avaliação da Promotoria de Investigação Criminal, com a conclusão da tomada dos depoimentos orais não há mais, em tese e neste momento, o risco de ameaça às testemunhas, de modo que a soltura dos réus não tende a prejudicar o avanço das investigações.
Essa medida não impede uma nova solicitação de prisão preventiva caso o Ministério Público perceba ameaça a testemunhas, tentativa de destruição de provas ou outro motivo que legalmente embase novo pedido de prisão.
Essa medida não impede uma nova solicitação de prisão preventiva caso o Ministério Público perceba ameaça a testemunhas, tentativa de destruição de provas ou outro motivo que legalmente embase novo pedido de prisão.
O Ministério Público requereu, ainda, como medida alternativa à prisão dos soldados da Polícia Militar investigados que eles sejam transferidos do 10º Batalhão, em Assu, para outro local, como forma de impedir constrangimentos às testemunhas, assim como impedir um possível retorno, de forma dissimulada, do esquema desarticulado.
As investigações do suposto esquema de corrupção avançaram nos últimos dias, quando o Ministério Público teve a oportunidade de avaliar os documentos apreendidos e colher depoimentos.
As investigações do suposto esquema de corrupção avançaram nos últimos dias, quando o Ministério Público teve a oportunidade de avaliar os documentos apreendidos e colher depoimentos.
Para o promotor de Justiça, Wendell Beetoven Ribeiro Agra, que preside as investigações com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o conjunto do material apreendido reforça as suspeitas iniciais, estando o Ministério Público realizando análise cuidadosa e detalhada sobre cada recibo, nota e documento apreendido, conjugando esse material com o conteúdo probatório existente.
O Ministério Público poderá usar todo o prazo legal para a conclusão do procedimento investigatório criminal (40 dias no caso de réus soltos), uma vez que também será necessária a análise do conteúdo de computadores e mídia digitais apreendidos por parte do Itep.
O Ministério Público poderá usar todo o prazo legal para a conclusão do procedimento investigatório criminal (40 dias no caso de réus soltos), uma vez que também será necessária a análise do conteúdo de computadores e mídia digitais apreendidos por parte do Itep.
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